domingo, 24 de maio de 2015

Bandidos de colarinho branco.

Justiça bloqueia mais de R$ 500 milhões de empreiteiras investigadas pela Lava Jato
Galvão Engenharia, Camargo Corrêa e Grupo Sanko têm até 15 dias para apresentar os bens confiscados

Kelly Amorim, do Portal PINIweb
15/Maio/2015





 A Justiça Federal do Paraná decretou na última quarta-feira (13) o bloqueio de R$ 241 milhões da empreiteira Camargo Corrêa e do Grupo Sanko e de R$ 302 milhões da Galvão Engenharia relativos aos pagamentos de propinas pagas por participação em contratos da Petrobras, investigadas no âmbito da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Os réus das ações têm até 15 dias para apresentar os bens.
Com o valor bloqueado anteriormente da Engevix Engenharia, o montante tornado indisponível de empresas acusadas na Lava Jato alcança R$ 700 milhões.
De acordo com o procurador da República Deltan Dallagnol, com as denúncias divulgadas nesta semana contra quatro ex-deputados federais e outros nove acusados, chega a 28 o total de acusações formais perante a Justiça Federal. A investigação tem 128 suspeitos, além de cinco ações de improbidade.
A Lava Jato tem ainda 15 acordos de delação premiada, que levaram à restituição voluntária de R$ 570 milhões. Do total, R$ 369 milhões foram repatriados.
Em nota, a Galvão Engenharia informou que desconhece a decisão judicial. "Causaria surpresa tal determinação, pois na ação em que o Ministério Público Federal (MPF) pede a devolução de valores, ajuizada há cerca de três meses e da qual tivemos conhecimento, não há referência a qualquer tipo de bloqueio", disse a empresa.
Procuradas pela reportagem, as empresas Camargo Corrêa e Grupo Sanko ainda não se posicionaram.


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