quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O Brasil precisa de obras e gestão




Governo Federal autoriza início obras da ponte sobre o Rio Araguaia


Estrutura que liga o Tocantins ao Pará terá investimento de R$ 132 milhões
Gabrielle Vaz, do Portal PINIweb
15/Setembro/2017
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, autorizou na última quinta-feira (14) o início da construção da ponte sobre o Rio Araguaia que interligará os estados de Tocantins e o Pará pela BR-153. O evento de assinatura da ordem de serviço, em Xambioá, contou também com a presença do presidente da República, Michel Temer.



A ponte evitará o uso da balsa, otimizando o tráfego de veículos no local. Ao todo, são 1,7 quilômetros de extensão e um investimento de R$ 132 milhões do Orçamento da União, desconsiderando os valores de supervisão da obra, desapropriação e licenciamento ambiental.

“A obra será priorizada. Já temos a verba para este ano que nos dá a segurança de podermos iniciar esta obra fundamental e emblemática para a região", disse o ministro. “Essa obra vai garantir o escoamento da produção e o abastecimento das cidades de toda a região, além de gerar emprego e renda para as comunidades locais”, completou.
A construção, que teve o edital de licitação lançado em novembro de 2016, irá melhorar a logística da BR-153, via principal para o transporte da produção de grãos realizada nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como MATOPIBA. De acordo com o ministério, a região produziu 9,4% da safra de grãos de 2014/2015, contemplando aproximadamente 320 mil estabelecimentos agrícolas em 337 municípios.

A expectativa é que a construção da ponte beneficie 1,5 milhão de pessoas.



Confederação Nacional de Municípios afirma que há 8,2 mil obras paradas no Brasil
Gabrielle Vaz, do Portal PINIweb
13/Setembro/2017
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que 8,2 mil obras estão paralisadas em cidades de todo o Brasil e 11,2 mil deveriam estar em andamento, mas não foram iniciadas. Os dados fazem parte do estudo técnico Obras Paradas: Cruzamento de Base de Dados de Contratos de Repasse (Caixa Econômica Federal) e Restos a Pagar (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal).


Com o intuito de auxiliar na gestão municipalista, a análise identificou que um dos principais motivos para a paralisação e adiamento de início das construções se deve ao orçamento da União, que era previsto em R$ 32 bilhões para os municípios neste ano, porém teve apenas 25% repassado, o equivalente a R$ 7,3 bilhões.

Para o desenvolvimento do estudo, a CNM utilizou dados da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com base nas informações sobre os Restos a Pagar (RAP) do Orçamento de 2017.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destacou que as obras paradas possuem grande impacto na vida da população, considerando que parte delas são praças, quadras de esporte, espaços esportivos, recuperação e pavimentação de vias, construções de habitação popular e unidades de atenção especializadas em saúde.

De acordo com o Ziulkoski, uma atenção maior deve ser voltada para 9.492 obras em específico, que possuem chance de calote devido a classificação da União de "Restos a Pagar Não Processados", levando a insatisfação popular. "Isso para mim e uma das coisas mais serias do Brasil atualmente. A União promete recursos para investimentos, mas não está fazendo os pagamentos", comentou o executivo.

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