Governo
Federal autoriza início obras da ponte sobre o Rio Araguaia
Estrutura que liga o Tocantins ao Pará terá
investimento de R$ 132 milhões
Gabrielle
Vaz, do Portal PINIweb
15/Setembro/2017
O ministro dos Transportes,
Portos e Aviação, Maurício Quintella, autorizou na última quinta-feira (14) o
início da construção da ponte sobre o Rio Araguaia que interligará os estados
de Tocantins e o Pará pela BR-153. O evento de assinatura da ordem de serviço,
em Xambioá, contou também com a presença do presidente da República, Michel
Temer.
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A ponte evitará o uso da balsa,
otimizando o tráfego de veículos no local. Ao todo, são 1,7 quilômetros de
extensão e um investimento de R$ 132 milhões do Orçamento da União,
desconsiderando os valores de supervisão da obra, desapropriação e
licenciamento ambiental.
“A obra será priorizada. Já temos
a verba para este ano que nos dá a segurança de podermos iniciar esta obra
fundamental e emblemática para a região", disse o ministro. “Essa obra vai
garantir o escoamento da produção e o abastecimento das cidades de toda a
região, além de gerar emprego e renda para as comunidades locais”, completou.
A construção, que teve o edital
de licitação lançado em novembro de 2016, irá melhorar a logística da BR-153,
via principal para o transporte da produção de grãos realizada nos estados do
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como MATOPIBA. De acordo com o
ministério, a região produziu 9,4% da safra de grãos de 2014/2015, contemplando
aproximadamente 320 mil estabelecimentos agrícolas em 337 municípios.
A expectativa é que a construção
da ponte beneficie 1,5 milhão de pessoas.
Confederação Nacional de Municípios afirma que há 8,2 mil obras paradas no Brasil
Gabrielle
Vaz, do Portal PINIweb
13/Setembro/2017
A Confederação Nacional de
Municípios (CNM) divulgou que 8,2 mil obras estão paralisadas em cidades de
todo o Brasil e 11,2 mil deveriam estar em andamento, mas não foram iniciadas.
Os dados fazem parte do estudo técnico Obras Paradas: Cruzamento de Base de
Dados de Contratos de Repasse (Caixa Econômica Federal) e Restos a Pagar
(Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal).
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Com o intuito de auxiliar na
gestão municipalista, a análise identificou que um dos principais motivos para
a paralisação e adiamento de início das construções se deve ao orçamento da
União, que era previsto em R$ 32 bilhões para os municípios neste ano, porém
teve apenas 25% repassado, o equivalente a R$ 7,3 bilhões.
Para o desenvolvimento do estudo,
a CNM utilizou dados da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), disponibilizado pela Secretaria
do Tesouro Nacional (STN) com base nas informações sobre os Restos a Pagar
(RAP) do Orçamento de 2017.
O presidente da CNM, Paulo
Ziulkoski, destacou que as obras paradas possuem grande impacto na vida da
população, considerando que parte delas são praças, quadras de esporte, espaços
esportivos, recuperação e pavimentação de vias, construções de habitação
popular e unidades de atenção especializadas em saúde.
De acordo com o Ziulkoski, uma
atenção maior deve ser voltada para 9.492 obras em específico, que possuem
chance de calote devido a classificação da União de "Restos a Pagar Não
Processados", levando a insatisfação popular. "Isso para mim e uma
das coisas mais serias do Brasil atualmente. A União promete recursos para
investimentos, mas não está fazendo os pagamentos", comentou o executivo.